quarta-feira, 22 de junho de 2011

AMOR INVISÍVEL E PANTEÍSMOS: SOMOS TODOS UM



PROPEDÊUTICA -  Esse  filme-documentário coloca em reflexão uma questão que era matéria de debate desde os estoicos da Grécia antiga. Na religião e na filosofia Espinoza reafirmou a mesma percepção. Pertencemos ao cosmos e não ao contrário. Está a disposição no site: http://video.google.com/videoplay?docid=7459042650018594670. Quem quiser ir à fonte e navegar nesse mundo de conexões, sinta-se convidado.  Ele pode ser um trampolim, que projeta, a cada um que siga a  luz de sua razão, imaginação e alma de EROS presentes em nosso inconsciente, naquilo que Freud chamou de LIBIDO. Faço hermenêutica identificando amor e libido: Eros e libido. É a força vital que impulsiona. Eros e Libido nunca se casam, no modelo patriarcal. Estão irmanados como força vital.
HERMENÊUTICA - Pode-se entender hermenêutica,  o que no wikipédia está dito sobre isso: o termo "hermenêutica" provém do verbo grego "hermēneuein" e significa "declarar", "anunciar", "interpretar", "esclarecer" e, por último, "traduzir". Significa que alguma coisa é "tornada compreensível" ou "levada à compreensão".  Reafirmo o sentido derivado da mitologia grega também como: [...] Alguns defendem que o termo deriva do nome do deus da mitologia grega Hermes, o mensageiro dos deuses, a quem os gregos atribuíam a origem da linguagem e da escrita e considerado o patrono da comunicação e do entendimento humano. O certo é que este termo originalmente exprimia a compreensão e a exposição de uma sentença "dos deuses", a qual precisa de uma interpretação para ser apreendida corretamente.[...] Hermenêutica é a arte de resgatar no aparente o sentido latente do que permanece vivo, latente, pulsante, falante e gritante. 
PANTEÍSMOS E O AMOR POLI -  Panteísmo é uma crença que identifica o universo (em grego: pan,tudo) com o  Deus (AMOR) (em grego: theos).  O que será feito no início desse trabalho é fazer uma analogia entre, o sentido que tem esse vídeo, SOMOS TODOS UM,  com o amor  poli panteísta. Em todas as religiões o eixo é o amor. Observe o que o wikipédia caracteriza como sendo a religião: (do latim: religare, significando religação com o divino [1]) é um conjunto de crenças sobre as causas, natureza e finalidade da vida e do universo. Observe o sentido 'Ser UM em todos e todos em UM, tem um sentido original e fundante, de tudo e de todos, desde que foi  descoberto e inventado pelos humanos. O amor original e originante do amor foi usurpado e destituído de sentido pela cultura patriarcal e assim  ele perdeu o seu sentido ilimitado e sem fronteiras. Percebe-se nele todos os indícios do amor poli. E esse vídeo-filme acena e aponta a possibilidade de viver e ter dois amores. O visível e o invisível. 
AMOR POLI, RELIGIÃO E PANTEÍSMOS - Assim se pode inferir nessas preliminares que amor poli, panteismos e religião têm o mesmo sentido. Aspira-se a união do particular, as pessoas, entre si em sinergia, sonha-se com a conexão total das pessoas com o cosmo. Todos estamos conectados, é um fato, admita-se ou não. Muitos agem como o avestruz diante do caçador: enfiam a cabeça nas tradições. Estamos  sendo alertados o tempo todo, pelas tempestades que acenam luzes no fim do túnel desse mundo decadente, do amor patriarcal, ciumento, possessivo e que é gerado de violência contra a mulheres no interior dos lares tidos como núcleo do mundo moderno. O terceiro episódio apresentado na noite do dia 21 de junho de 2011 foi apresentado na Rede globo, o 3º episódio da série A MULHER INVISÍVEL, que é baseado no filme do mesmo nome. Foi mostrado um casamento entre um homem e duas mulheres. O que isso pode significar, já que falamos nesse texto em exercitar a arte de buscar significados? É possível que haja um dia um casamento nesses moldes?


AMOR: VISÍVEL E INVISÍVEL - É possível ver o amor andando pelas ruas e lares? Alguém já viu a felicidade desfilando pelas ruas e locais de trabalho? Alguém consegue descobrir por onde anda o desejo, a imaginação, a paixão? Na verdade o que se visualiza são pessoas felizes, amando, imaginando, apaixonadas, desejando e sendo gente com as gentes. O seriado, em uma leitura hermenêutica, critica essa separação e descaracterização entre o amor real e o amor ideal, entre os amores domesticados e invisíveis, nos lares de famílias que fazem o jogo de POLIANA., jogo de esconde-esconde, do faz de conta. É urgente se fazer esse casamento entre o amor invisível, imaginado, e o amor visível, real e presente. Um amor visível não sobrevive sem o outro. Razão morreria sem a sensibilidade. Amor sem paixão nao vive nem floresce. Por isso que amor é cuidado, zelo, atenção, percepção do entorno...

Um comentário:

  1. Doh...eu preciso divulgar este excelente texto no meu blog.

    visite-me também no tumblr: http://paganismoetattoo.tumblr.com/

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